O infeliz adeus a Luís

Levou as mãos imediatamente para tampar os ouvidos. Era agudo e estridente, que facilmente poderia ferir o tímpano. Não pode agir imediatamente, mas quando lançou a mão e segurou o arco, viu a freira indo na direção da criatura, exorcisando-a.

Não sabia se estava inseguro pela cena visto anteriormente ou se queria deixar a freira trabalhar em paz desta vez, mas abaixou o arco. Somente esperou para ver o que aconteceria.

Apesar do medo, e a musica macabra ao tocar naquele lugar que cada minuto que se passava ficava ainda mais sombrio, a garotinha se mostra e mesmo tanto um tanto turvo, Charllot pode perceber que ela não era uma criancinha adorável e viva... Mas como uma garota de aparencia morta estaria ali de pé... Cada hora era mais apavorante... A resposta da garota à questão imposta por Charllot fora ainda mais apavorante do que a morte de M.Luis... A garota abriu a boca de um tal modo que o grito preso em sua garganta fora liberada de uma potencia absurda... Charllot não aguenta bem aquilo, logo o corpo nem a obedece direito, a deixando cair na escada, levando as mãos na orelha a fim de proteger daquele som horrendo... Sente aquela fina pontada agulhante invadindo seus timpanos... A dor era perturbadora, sombria e fazia realmente par com o cenário...

Pra completar a menina rapidamente começa a subir as paredes, auxiliada pelas estantes que utilizamos para escorar a porta... Logo aquele ser estava grudado pelo teeto...

"Qu'est ce que c'est? Mort?" - Pensou em pânico e ainda sentindo dores fortissimas de ouvido.

A estranha figura humanóide passa a escalar a estante freneticamente, usando das mãos e pés, quase animalescamente, como um rato encurralado que procura a fuga para a morte certa.

Escalava e atravessava diagonalmente a mobília que prendia a entrada principal como um lagarto escalando um muro de videiras, e emitia pequenas baforadas de um grunhido baixo, mas audível, com uma voz estranha e de efeito stereo, como se mais de uma voz saísse ao mesmo tempo.

Sarah precipitou e guiou-se na direção da criança, recitando versos em latim. Eram fortes, robustos, de um sotaque violento, sempre seguidos de sinais de cruz, sem nunca desvencilhar olhares com seu alvo principal.

Eduard recua, com fortes dores. Não parecia mais sorrir.

Johan mantém-se vigilante, mas não atreve-se a irromper ações com Sarah, e esta continua a caminhar lentamente, aumentando gradativamente o timbre e volume de sua voz.

Jamie e Charllot retorciam-se próximas ao chão, com os tímpanos vertendo sangue, em uma aguda dor profunda, atormentando-lhes a mente e o senso de equilíbrio.

Ao topo da estante mais distante, finalmente em um ponto só, a criança retorcia-se, com um olhar extremo assustado, cabelos caídos no rosto e parecia gemer um choro agudo e melancólico, animalesco, nojento, algo difícil de distinguir do gruído de um animal que se fere (como o Gollum, quando Frodo lhe prende com a corda élfica).

Finalmente cessam-se as palavras de Sarah, e, atordoada, a criatura pendura-se à ponta da estante, lançando-se à frente, derrubando o móvel e caindo frente à ele. O barulho da estante ao chão desperta Jamie e Charllot, que, mesmo um pouco atordoadas, já podem mover-se em liberdade.

Ao derrubar a estante, a criatura rasteja rapidamente por sobre ela, reptilianamente, com a barriga quase tocando as madeiras de suas divisórias. Cola-se à porta, de costas para ela, com os braços abertos.

Passa a encarar cada um com um olhar agora ameaçador.

A boneca, em sua mão, parece sorrir, como sempre, uma boca costurada no tecido.

A porta se abre.

Duas figuras humanóides pareciam estar aguardando a abertura da porta. Igualmente baixas, assemelhavam-se a crianças também, mas a iluminação precária que agora tomava os céus e as ruas, não se podia ver bem sua forma exata. Era uma cena completamente bizarra, atenuada em suas mentes distorcidas, que já estavam carregando um peso enorme de bizarrices sobrenaturais de uma só vez.

Eram como duas crianças de cabelos rapados.

Sorri largamente a menina dos cabelos negros despenteados, segurando enfim sua boneca com os dois braços, levando-a ao peito, em forma de proteção. Enfim vira-se de costas e passa a correr para fora do recinto. As duas figuras bizarras permanecem à porta.

Algum fim previsto? Que seria tudo isto? Teriam que sobreviver a noite toda? O sinal nem bem havia soado e já estavam enfrentando um pesadelo.

Um grito. Não, não poderia ser apenas um grito. Era um som horrendo e pavoroso. Invadiu os ouvidos de Jaime como fosse lâminas cegas, causando estrago e uma dor lascinante.

Já não sentia mais a mão de Edward em seu braço, ja não sentia mais nada além da dor, do fogo que isso causava em seu cérebro. O chão pareceu sair de baixo de seus pés e a garota tombou.

Por um instante vislumbrou algo negro avançando escadas abaixo, mas pouco se importava, apenas queria acordar desse pesadelo.

Jamie respirava forçadamente, tentando ritmar novamente o pulsar de seu coração, fazendo assim o sangue correr mais lento em suas veias. Suas mãos que apertavam com força as laterais de sua cabeça estavam escorregadias exatemente por causa desse sangue que insistia em vazar pela cavidade auricular.

Não conseguia ouvir nada direito, alguns sons indistintos chegavam até ela, mas ainda estava tonta e dolorida demais para conseguir distinguir qualquer sequencia.

Conseguiu desanuviar os pensamentos, a tempo de ver a Irmã, bravamente, enfrentando a coisa lá embaixo. Sentiu medo por ela.

A coisa agora estava encostada na porta, era uma visão muito chocante, não estava mais só. Jamie não conseguia enxergar bem quem estava com ela, pareciam crianças, mas ela teve certeza que não seria algo tão simples.

Instintivamente procurou seu machado, percebeu que não estava com ele. Olhou ao redor e o viu ainda próximo a porta da copa. Precisava dele.

Engatinhou até sua arma, fazendo um esforço imenso para não mais olhar para a cena da carnificina. Apertou o cabo do machado, como se tentasse lembrar quem era ele o que podia fazer.

Na verdade, ela não tinha ideia do que poderiam fazer. Olhou ao redor, Charllot estava se recuperando também. Procurou Edward, por alguma razão parecia seguro ir para perto dele.


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Off: Sem muito detalhes do que acontece lá em baixo, pelo motivo da dor que durou tempo suficiente para tirar a atenção geral.
O "algo negro" se refere ao Hábito da Sarah.

Eduard puxou os joelhos para junto do peito, levou as mãos à cabeça. As dores pareciam distorcer sua realidade. Outra destas, corriqueira, algo que ele já estava acostumado, mas nem por isto mais fácil de suportar...

Olhou para frente, por entre as madeiras do parapeito do dique, e viu então Sarah caminhando na direção da criatura. Logo, outro grunido agúdo e bizarro tomou conta da sala, e a coisa lá embaixo se retorceu. Assim como Eduard, que parecia ter sua dor atenuada a cada instante!

"Vamos! Passe! Está durando mais que o de costume!"

Um grande estrondo rompe seus pensamentos! A estante que barrava a porta fora derrubada, e agora a criatura estava para fugir, mas deixara duas "crias" para trás!

-Droga! Mas que inferno!

Aquela freira iria ser morta a qualquer instante. Embora conflitos freqüentes, e Eduard não tolerar muito sua presença, não era hora de ela morrer.

Apoiou-se no parapeito para levantar-se (ainda rastejava), alcansou sua besta novamente, mas muitos dos virotes ainda estavam no piso inferior, e lhe restavam poucos.

-Ei, Sarah! Não deixe ela escapar! É nosso único guia! - Gritou enquanto levantava-se e preparava-se para descer as escadas em carga. Mas como seu movimento ainda era um tanto limitado, somente no próximo turno irá correr.

Ação de ataque preparado para qualquer criatura que se aproximar da freira.


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OFF.: Engano seu, Mestre. Não esfriamos nem um pouco! Ainda estou fervilhando para desbravar as ruas escuras de Elkandor, a cidade Branca!!! Ráááa!

E belíssimo post de Jamie! No próximo vou criar um mais descritivo! HSUahuhwa

Charllot sentia seus timpanos pulsarem de um tal modo que... Começaram a sangrar externamente...

A dor era tão profunda e atordoante, que a cabeça parecia explodir, os olhos encheram-se de lágrimas e se contorcendo ao chão, esperava por um segundo ao menos de paz e que aquela maldita dor passasse...

Não conseguia pensar ou se conter, não mantinha a visão a frente, apenas fechava os olhos e continuava a sentir muita dor...

Não parava, não cessava, era eloquente... Parecia que a morte estava ao lado, nem ao ser ferida no peito tinha sentido uma dor tão destrutiva e aguda quanto agora...

Enfim, algo cai ao chão, Charllot tremendo muito sente que a potencia da dor vai diminuindo aos poucos, olha para um lado, e para outro, se ajeita, senta, ainda trêmula apenas tenta manter algum equilibrio, assim, procura seu punhal, que estava ali na escada também, o pega e ainda sem coragem de levantar se esforça... Olha os demais e vê que Sara estava a frente... tinha uma postura diferente...

apenas passou em sua mente...

"Se Deus realmente existe como diz a fé absoluta de Sara, que ele nos ajude agora"

Um passo adiante! As duas figuras inanimadas agora passam a se mover! A escuridão que antes não permitia ver mais que uma silhueta infantil agora cessa perante a entrada das criaturas na biblioteca.

Eram duas crianças de fato, mas não pareciam mais pertencer a este mundo. Ambas possuiam pele muito clara, de um tom pálido, puxando para o roxo em algumas extremidades. Magras, muito magras, era possível ver o contorno de seus ossos em sua pele.

Usavam vestidos semelhantes aos da menina da boneca, igualmente rasgados na barra, e pareciam perfurados e desfiados por objetos pontiagudos muito finos, como agulhas.

Haviam marcas severas nos pés, como se alguém as tivesse mantidas presas em grilhões, que com o tempo dilaceraram sua carne nos tornozelos.

Uma delas, porém, estava sem um dos olhos, o esquerdo, enquanto a outra parecia ter marcas de violentos golpes de lâmina no tórax, e parecia ainda estar sangrando muito.

Não aparentavam expressão alguma.

Até agora.

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Sarah enfim cessou seu movimento, e ouviu o grito apelativo de Eduard, do alto do dique.

Uma das crianças volta-se então para Sarah, como se a observasse. Seu semblante era de uma menina. Uma menina sofrida, alguém que passou por muita dor, uma feição tão triste, melancólicamente bizarra, encarou Sarah como um cão de rua.

Seus olhos eram negros como a noite, mas sua cabeça não possuia um único fio de cabelo. Agora Sarah podia ver falhas na pele do couro cabeludo: os cabelos não cairam ou foram cortados, eles haviam sido arrancados violentamente, em chumaços largos.

Abriu a boca vagarosamente a criatura.

A que caminhou vagarosamente em direção a Sarah era a menina com o corpo dilacerado por lâminas (e não a que falta um olho).

Finalmente sua boca infantil atingiu o limite humano. Arreganhada, descansou a cabeça para trás, como quem olha para o alto, e finalmente sua boca se abriu ainda mais!

Segue a ilustração da imagem que foi vista (feita no mouse mesmo, paint ftw):



Neste momento, em um sincronismo mortal, as duas criaturas jogaram-se ao chão, apoiando-se sobre os quatro membros, baixando a barriga, como um lagarto rastejante, e adentraram a biblioteca em uma velocidade semelhante à apresentada pela primeira garotinha.

Uma delas, a desprovida de um dos olhos, escalou a estante caida e partiu para a próxima, escalando em apenas um turno toda sua extensão, estabilizando-se no topo, arreganhando sua mandíbola como na figura, em direção a Eduard, no dique, a uns 5 metros dela!

Abaixo, a segunda garotinha avança sobre Sarah, que já descera o último degral da escadaria, e parte para cima da irmã, como quem tenta arrancar-lhe a jugular do pescoço!

Ataque: Mordida - meniniha 1:

Narrador efetuou 1 lançamento(s) de dados d20 :

13

+1 para acerto, o resultado deve ultrapassar a CA de Sarah, que é 16. Caso não ultrapasse, Sarah pode descrever como evitou o golpe.

Caso ultrapasse, dano cortante:

Narrador efetuou 1 lançamento(s) de dados d6 :

5

Os outros todos podem postar suas ações.

Ah. Esqueci.

Visão de uma criatura que arreganha a boca além da capacidade humana, possui dentes serrilhados gigantescos, tem escoriações e está aparentemente morta.

Todos podem jogar seus "d20". Teste de resistência de sanidade.

Joguem antes de postarem suas ações. Estou no Msn todos os dias à tarde para combinarmos os efeitos colaterais de sua perda momentânea ou não de sanidade.

Obrigado.

Estranho, estranho e estranho. Deixou a freira agir, mas a situação só pareceu piorar. Duas criaturas apareceram e já se mostraram ameaçadoras. Além delas, Johan tinha certeza de que havia mais alguém ali, ou alguém que não se mostrava. Afastou-se da fim do deque e olhando pra trás, tomando cuidado para não olhar novamente para dentro da sala, encostou-se na parede. Foi se escorando para o lado devagar, enquanto as criaturas partiam para cima de seus companheiros.

Isso se eram mesmo seus companheiros. O responsável por ter feito aquilo com Luís ainda estava ali. Eduard e Sarah nem pareceram ficar chocados com aquela cena. A freira ainda era a mais suspeita pela morte do trem, pois estava do lado do banheiro. Tudo aquilo parecia entrar na cabeça de Johan e virá-la de pernas pro ar. Mas o que estava acontecendo? Será que todos ali estavam contra Johan? Ele estava perto de Luís, mas desceu correndo para ajudar Charllot. Depois perseguiram-no e culparam-no. Será que todos ali estavam envolvidos? Eduard o provocara. Sarah desaparecera. Charllot desmaiou e chamou a atenção do caçador. Jamie e seu machado poderiam ter feito aquilo com Luís? Ele estava cercado de pessoas suspeitas. Talvez aquelas criaturas não passassem de encenação. Ele era esperto. Era um caçador. Ficou no canto do segundo andar para evitar ser surpreendido e esperou para ver o que aconteceria.

Sarah permanece estática frente ao agonizar da criatura, sem se mover, mostrando o crussifixo contido no rosário, sempre ao alto, enrolado no braço direito.

Finalmente o milagre chega ao fim, e a criatura pendura-se na estante, e esta vem abaixo! Rapidamente a freira volta de sua 'transe', a tempo de sair da linha de impacto da pesada estante sobre o solo!

Neste momento, ouve o apelo de Eduard.

-Não pretendo! Mas tenho outras preocupações iminentes no momento! - e volta-se a tempo de perceber o ataque da criatura.

Ao saltar sobre Sarah, arreganha uma bocarra grotesca, cuspindo saliva, uma visão surreal, totalmente bizarra. Sarah por um instante hesitou.

A criatura avançou sobre ela com voracidade, tentando alcansar seu pescoço!

Sarah sentiu seu coração acelerar, e um pouco de falta de ar, muito embora tenha ocorrido em uma fração de segundos, ela pôde sentir o medo lhe consumir o peito.

Mas firmou então o calcanhar na madeira do piso, segurou forte o crussifixo do rosário eaguardou o instante para esquivar-se.

(A criatura chegou perto da minha CA, então acho que foi por pouco o desvio)

Tentou alcansar o cabo de sua espada, mas não teria tempo de defender o golpe. Alcansou enfim o cabo, mas não conseguiu desbainhar a lâmina, o ataque já estava a poucos centímetros.

Sarah jogou-se ao chão de imediato, removendo-se da linha de ataque, caindo com as costas no piso! Aproveitou a criatura acima de si para desferir um golpe de seu ângulo desprivilegiado de ataque.

Minha rodada de ataque, Mestre:

Sarah de la Rogue efetuou 1 lançamento(s) de dados d20 :

1

Se acertar,

Sarah de la Rogue efetuou 1 lançamento(s) de dados d8 :

1

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Em minha ação de movimento, usarei para me levantar!

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PS.: Pessoal, não estou fazendo ações overs, acontece que estou com uma sorte passageira nos dados!

PS. 2: Jamie e Johan estão entrando nas personagens como nunca!!! Isso está ficando demais!!!

E então as estranhas criaturas percorrem o piso em busca de caça. Aquela cena grotesca era mesmo bizarra. Se antes suas persistentes alucinações lhe punham em estado de medo, estas agora eram reais.

Eduard viu-se pendurado ao parapeito do dique, enquanto preparava o ataque a qualquer ser que tentasse chegar próximo a Sarah.

(Ação declarada no post anterior)

A bocarra desproporcional das criaturas trouxe-lhe recordações.

Manteve-se firme.

Uma das criaturas corre pelo solo até alcansar uma estante realmente próxima de Eduard.

Em seu turno, falando em termos técnicos de RPG, a ação preparada lhe concede bônus de execução. MAs ele pode desistir dela para tentar outra ação.

E naquela fração de segundos, Eduard teve que decidir sobre sua via ou a de Sarah. Se atirasse na criatura do piso de baixo, provavelmente seria foco de um ataque lateral pela criatura da estante.

Se disparasse contra a da estante, Sarah estaria morta em 5 minutos.

"Inferno! Para que serve o toque de recolher, se essas merdas sabem usar portas?"

Puxou o gatilho, enfim.

Ataque com besta, alvo é a criatura que atacou a freira.

Eduard Edmond efetuou 1 lançamento(s) de dados d20 :

14

Se acertar:

Eduard Edmond efetuou 1 lançamento(s) de dados d8 :

1

As coisas cada dia mais estavam piorando ali... Não sabendo muito o que fazer ao ver aquelas duas criaturas nojentas, abrindo a boca de um tal modo que dava arrepio e medo a quem olhasse aquelas coisas, "infelizmente teremos de lutar com aquilo?" pensa não acreditando muito no que vê, parecia muito surreal mas pensar assim não seria uma boa idéia, pois estas estavam prontas a atacar quem estivesse perto com aqueles enormes dentes serrados, e sendo assim, a primeira vitima seria a Sarah...

"Se eu atacar, serei percebida se caso não tinham notado antes mas, se eu não fizer nada Edward estara em apuros por tentar ajudar sarah... Oui... Devo a ela minha vida..."

Não via em sua mente claramente uma boa opção do que fazer naquela hora, Charllot apenas se aproxima de Edward para tentar ajuda-lo num possivel ataque...

"Não tenho uma força descomunal para derrubar aquela estante mas, tenho boas idéias de como posso acerta-lo... créature des ténèbres!"

***Deixo uma ação preparada para a rodada da criatura, em caso dela atacar Edward, eu irei puxá-lo bruscamente***

Adiantando uma ação:

A criatura que não possui um dos olhos.

Adianto esta ação em prol do desenrolar da trama, e esperarei Jamie postar até amanhã.

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A tenebrosa bocarra expelia de uma saliva densa e esverdeada, e não se podia mais ver seus olhos. Estavam totalmente cobertos pelas inúmeras dobras de derme, formadas após a abertura descomunal da boca.

Finalmente a criatura crava unhas na madeira da estante, e esta treme, como se suas bases ouvessem sido atingidas.

A criatura projeta então um salto veloz, arrancando grandes lascas de madeira da estante, atingindo uma velocidade quase inacompanhável, um projétil em direção a Eduard.

Em uma precisão mortal, Charllot percebe o ataque e precipita-se a arrancar Eduard da direção da criatura.

Segura-o firmemente, puxando-o para trás! E antes que pudesse perceber, Eduard perdia o equilíbrio e movia-se, saindo da linha de perigo imediata!

Charllot então sentiu o quente odor fétido que provia da bocarra da criatura, e ouviu seu gemido final enquanto a criatura passava em sua frente, ainda impulsionada por seu pulo.

Em uma fração de segundos, Charllot pôde perceber a desenvoltura do corpo da criança desforme, flutuando no ar devido à sua impulsão.

Charllot tem por direito um ataque de oportunidade neste instante. Boa sorte.

Como ela previa, o monstro asqueroso saltou para caçar sua presa ao chão, num pulo impulsionado na estante, logo o salta dura uma fração de segundos onde o que falia era a sobrevivência, Charlot puxa Edward e parece até uma troca de isca, onde um ficaria no lugar do outro, novamente a situação era complicada...

Num feixe rápido de visão, apenas sente a outra mão que não puxava o Edward e com ela armada pois nunca deixa de lado sua adaga de prata, espontaneamente aproveita o momento um tanto desprotegido da criatura, tentando cortar aproximadamente da garganta a fora, por baixo...

ataque:
Charllot D'alembert efetuou 1 lançamento(s) de dados d20 :

8

dano caso funcionar:
d4 - adaga
Charllot D'alembert efetuou 1 lançamento(s) de dados d4 :

2

d6
Charllot D'alembert efetuou 1 lançamento(s) de dados d6 :

5

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"todas as acções foram revisadas e aprovadas pelo narrador"

Olá. Aqui é o Narrador. Jamie me pediu para postar.

Ela está muito empolgada com Jamie, e eu não irei interpretá-la, pois acho que apenas Jamie sabe interpretar Jamie.

Jamie está com problemas com seu computador e pede desculpas. Está no trabalho agora torcendo por todos.

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Jamie finca seu machado nas frestras da madeira com certa violência.

Retira então seu arco longo, sempre preso às costas, e retira uma das flechas que carrega em sua aljava, que carrega ao lado, preso ao cinto.

Aponta a seta na direção da criatura que está próxima à Sarah.

Um disparo.

Guarda novamente o arco e firmemente segura o cabo do machado, retirando-o do piso onde estava fincado.

Jamie estava psicológicamente pronta para a batalha.


Ataque:
Jamie Nixon efetuou 1 lançamento(s) de dados d20 :

13

Dano:
Este dado não existe.

U-oh! Problemas com o dado.

Lançarei novamente o dado de dano.

Jamie Nixon efetuou 1 lançamento(s) de dados d8 :

6

Sarah ainda sente os respingos e perdigotos lançados no ataque voraz da criatura, saltando impulsivamente em direção ao pescoço da devota.

Sem muitas opções pelo tempo diminuto para agir, Sarah apenas projeta os calcanhares à frente, deixando a gravidade cuidar do resto: sente seu corpo despencar no ar, como uma boneca inerte, tendo a impressão de enxergar os dentes serrilhados afiados da criatura passarem-lhe pelos fios de cabelos que já fugiam do penteado cristão pelo constante movimento.

Antes de tocar o solo, porém, alcançou o punho de sua espada, tentando desferir um golpe em pleno ar.

Mas infelizmente, ao tocar o cabo, Sarah moveu a espada (presa à cintura), antes paralela ao corpo, para uma posição perpendicular. Isto fez com que a ponta da bainha da espada tocasse o solo muito antes do corpo da freira.

O corpo de Sarah, por sua vez, continuou em queda, e por mais que tivesse tentado remover a espada, seu braço ergueu-se apenas até a altura da própria espada, que encostada ao chão, não desembainhou (praticamente a espada ficou em pé, e Sarah ao chão). O cinto que prendia a bainha à freira se parte na queda.

Sarah encontra-se agora indefesa, além de ter batido as costas de péssimo jeito, fazendo-a perder um pouco do ar.

A criatura que havia saltado em sua direção passou reto pelo alvo, mas atingiu a parede próxima, prendendo suas garras na alvenaria, saltando sobre Sarah em seguida, como um “ataque em tabela”. Era realmente estranho ver uma criança, mesmo que com aquela aparência monstruosa, fosse capaz de aderir-se à parede daquela forma.

Saltou, enfim, com os braços esticados à frente, como quem busca segurar a presa para um golpe de misericórdia.

Neste instante, porém, um virote pesado de besta perfura seu pulso esquerdo, arrancando um grito recheado de agonia e dor da criatura. Finalmente, antes que a mesma atingisse Sarah, Jamie a atinge no pescoço, com um disparo fulminante de flecha.

O peso da garotinha ainda a faz cair sobre Sarah, mas devido aos ataques, ela cai sem ação. Ainda se move. Parece tremer e agonizar. Sarah está completamente ensopada com seu sangue quente e pastoso.

A garotinha tenta levantar.

Ao lado de Eduard, fora do dique do segundo andar, sobre uma estante, a segunda criança desfere um mergulho mortal contra Eduard, indefeso por estar mirando concentradamente em outro alvo!

Charllot, por sua vez, posiciona-se, e arranca Eduard pelo colarinho. Seu ataque de oportunidade, porém, foi falho, o salto da criatura a impulsionou mais que o esperado, e ela passou com tamanha velocidade que Charllot não pôde calcular o momento exato do ataque.

Aterrissando três metros à frente, frente ao último degrau da escadaria, a criatura volta-se para saltar sobre Eduard novamente.

Ataque contra Eduard:
Narrador efetuou 1 lançamento(s) de dados d20 :

16

Eduard tenta proteger o rosto com seu braço esquerdo, evitando um ataque fatal, mas sente seus músculos serem violados por uma poderosa mordida.

A mandíbula firme rasga sua carne, dilacerando terminais nervosos, mas não diminuindo a dor.

dano:

Narrador efetuou 1 lançamento(s) de dados d6 :

1

Sua cabeça estava a mil. Não conseguia prender os olhos em um só lugar. Além das suspeitas sobre seus companheiros de viagem, agora tinham também aquelas criaturas estranhas atacando o grupo. Johan não sabia o que fazer pela primeira vez em sua vida. Estava no canto da sala, olhando tudo tudo o que estava acontecendo, apenas assistindo. Estava com o arco abaixado, como se apenas esperasse por sua vez.

Foi aí que uma criatura passou voando por ali. Acordou com o choque. A insana do machado estava lutando ao lado da freira. Ed e Charllot em cima do deque. Erma diferentes, mas combatiam as criaturas juntos. Johan estava ficando louco. Todos ali estavam contra ele, mas por um momento racional viu que suas chances eram maiores com o estranhos humanos do que com aqueles monstros.

Lembrou se Luís. Ele ia servir chá aos visitantes, mesmo tendo sido atacado por eles. Teria mesmo sido Jamie que fizera aquilo? E aquela estranha menina? Ele poderia ter parado ela com uma flechada?

Não era a hora de ficar pensando no passado. A criatura estava ao seu lado, ocupada com Ed. Parecia nem ter considerado Johan como um guerreiro. O havia ignorado. Mas ela estava com o braço de Ed preso. Um erro e o braço seria seu alvo. Não poderia errar. Era um exímio atirador, mas nada poderia ser feito naquele momento. Soltou o arco.

Ed poderia se livrar dela, mas as condições estavam favoráveis a Johan. Estava no flanco direito da criatura. Se errasse, acertaria Ed. Não podia errar. Por que estava temendo em acertar alguém que ele nem se importava? Por que tanta hesitação?

Desembanhou a espada e a segurou ao contrário, como se segurasse uma faca a ser enfiada numa carne dura. A mão esquerda foi para a base da espada, para dar mais segurança ao golpe. Por um momento parou de pensar em tudo aquilo. Ele tinha que matar aquela criatura. Aproveitou que a criatura estava ocupada com outra coisa e lançou, tentando fincar a espada na nuca da criatura.


Golpe
Johan van Münster efetuou 1 lançamento(s) de dados d20 :

17

Dano
Johan van Münster efetuou 1 lançamento(s) de dados d8 :

3

Eduard sentiu seu corpo ser puxado, e em segundos estava desequilibrado, sentindo apenas a gravidade arremessá-lo ao chão.

Charllot acabara de salvar seu pescoço, e isto não era pouca coisa para Eduard. Conseguiu voltar os olhos para a batalha do segundo andar, despreocupado agora com Sarah, uma vez que Jamie havia agido rapidamente.

Olhou em volta para tentar perceber a presa (ou seria caçador), mas o tempo foi suficiente apenas para esquivar-se de um ataque mortal, defendendo-se com o braço.

Sentiu então a dilaceração de sua carne no salivar asqueroso daquela criatura mutante!

Soltou um gemido grave, como que querendo segurar o grito de dor, mas que este grito realmente insistiu muito em sair. Um gemido alto, que lhe arranhou a garganta!

"Merda! Espero que essa coisa não seja venenosa!"

Mas antes que pudesse agir, foi surpreendido pela lâmina de Johan, que arrancou a criatura de seu braço, jogando-a ao piso do deque!

No momento que a criatura soltou seu braço, Eduard sentiu uma dor ainda mais intensa!

A medida que a criatura rolava pelo chão, agonizando da dor recebida, Eduard mordeu sua besta, segurou firme seu braço esquerdo sangrando com a mão direita.

Olhou bem nos olhos de Johan, um olhar de respeito.

Deixou sair um sorriso por trás da besta, que pendurava-se em sua boca apenas pela corda de disparo (claro que a boca dele não abriria para morder a grossa parte de madeira!).

Mostrou os dentes e fixou o rosto em Johan.

Saltou do segundo para o primeiro andar e correu na direção da porta!

Não pôde falar nada, para não soltar sua besta, apenas pensou:

"Não posso deixar aquela coisa fugir! Ela é nossa chave! Deixo com vocês a tarfa de acabar com estas coisas! Até breve!"