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    [FAQ] Meu personagem morreu. E agora?

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    Mensagem por Narrador Qui Mar 25, 2010 7:28 am

    É muito comum que um personagem morra dentro do jogo.

    Assim como na vida, escolhas devem ser feitas e, decisões mal pensadas podem ocasionar em morte. A própria sorte pode 'brincar' com a vida de um personagem.

    Deve-se entender que os personagens são seres viventes, e que os mesmos tendem à morte em algum ponto de sua vida.

    Mas se a morte chegar enquanto dura a aventura, o que fazer?

    Aceitando a morte

    É necessário compreender que a morte da personagem é irreversível.

    Não estamos lidando com jogos da Square, onde usa-se uma phoenix down e "plim", o personagem revive.

    Infelizmente a morte neste jogo é algo natural e irreversível, assim como o tempo não irá voltar por conta de um personagem.

    A trama continua.

    Aceite que seu personagem morreu, e tente tratar isso da melhor maneira possivel.

    Sua lembrança permanece

    Lembro-me de uma aventura na qual fui jogador (uma das poucas). Meu bardo era mesmo um homem um tanto arrogante, que gostava de arrumar encrenca, mas logo tornou-se o personagem mais carismático da trama e acabou por salvar muitas vidas e criar laços fortíssimos de amizade.

    Porém, já adiantados (e muito) na aventura (que já durava 6 meses), meu personagem mais querido, meu bardo, viu-se em uma situação dificil: Notou que seus companheiros de aventuras estavam banhando-se no rio, quando três trolls em carga aproximaram-se mais rápido que o esperado (sim, culpa do Bardo, que ao invés de ficar de vigia, foi espiar uma ninfa no banho - interpretação é tudo!).

    O Bardo jogou-se na frente dos companheiros e travou a batalha sozinho.

    Por sorte absurda dos dados, conseguiu esquivar-se do ataque mortal da clava de 2m, e escalou o braço de um deles, subiu ao ombro e esquivou do ataque da outra mão, escalou a orelha e arrancou um dos olhos do primeiro troll, que caiu no chão, rolando de dor.

    Saltou e passou por baixo das pernas do segundo, escalou pelas costas e um ataque centrado foi efetuado em sua genitária, inutilizando o segundo troll.

    À esta altura, seus companheiros alcansaram as armas (haviam orcs para dificultar), e estava à caminho para auxiliar o bardo, mas viram a cena: O terceiro troll acerta um ataque de lâmina (uma espada realmente larga)em cheio no bardo, causando um dano de 3d12+8. A vida do bardo era de 14 pontos de vida no level 3.

    O bardo foi cortado ao meio, sendo lançado contra as àrvores, profanando as águas do rio com seu sangue sujo.

    Louco de raiva por ter ferido seus dois irmãos, o troll continua esmagando o bardo morto até que a equipe de aventureiros consegue detê-lo.

    O bardo se foi, e por algum tempo fiquei sem ação (eu como jogador). Aquele personagem eu realmente amei, não queria perdê-lo. Fiquei triste e decepcionado. Mas nada pude fazer.

    Mas aí veio a parte legal: Todos os jogadores realmente se emocionaram, todos entristeceram-se de verdade! Ali jazia um dos personagens mais carismáticos de todos os tempos! O bardo mais canastrão e cafageste de todos, mas que era um dos melhores companheiros que alguém poderia ter.

    Foi feito um ritual pelo clérigo, um enterro digno, com todas as amantes do bardo o assistindo e se compadecendo. Sártiros vieram à cidade e houve paz naquele dia. Um amigo comum à dois povos.

    A morte veio, mas foi demais! O bardo morreu com honra, sendo leal até o fim! Ganhou homenagens e foi muito divertido ao fim da trama!

    A morte não é tão ruim assim, é?

    A vida após a morte

    Sim. Se seu personagem morreu, você tem o direito de continuar jogando.

    Para tanto, você deve criar uma ficha nova, um novo personagem, que chegará à cidade no próximo trem.

    Eu prefiro que a aventura acabe para que novos poersonagens adentrem a trama, então pode demorar algum tempo.

    Se demorar muito, permito que joguem com um de meus NPCs (personagens que fazem parte da trama, mas são controlados pelo mestre).

    Todos se divertem.

    Não se desesperem, e lembrem-se: Valorizem sua vida. Ela é frágil.

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