Elkandor

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    Mensagem por Johan van Münster Sex maio 28, 2010 11:31 am

    A provocação de Eduard dera efeito. O soldado esqueceu-se de Jamie Machado Nixon e de Charllot. A batalha já estava terminada.

    - Jamie!! Traga Charllot, por favor! Vou ver o que posso fazer por ela! - Pediu Johan de cima da escada. Mas ao ver o soldado partindo para cima de Ed, não pode deixar que o companheiro lutasse sozinho. Estava desarmado contra um bastão, mas o soldado sabia que um arqueiro o estava cobrindo. Havia deixado de pensar, se entregando à morte.

    ataque
    Johan van Münster efetuou 1 lançamento(s) de dados d20 :
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    dano
    Johan van Münster efetuou 1 lançamento(s) de dados d8 :
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    Mensagem por Eduard Edmond Sex maio 28, 2010 12:06 pm

    Ao se aproximar e atacar desarmado (utilizando a arma de forma improvisada), o soldado concede um ataque de oportunidade à Eduard, que não perdoa: utiliza de seu punho direito para enterrar um soco em seu queixo ~

    Dano:
    Eduard Edmond efetuou 1 lançamento(s) de dados d4 :
    2

    Então se abaixa desajeitadamente para esquivar do ataque da lança-bastão do homem de armas.

    Agora finalmente ele iria utilizar sua rodada de ação completa (sim, double action), quando percebe um zunido e um disparo de flecha vindo do andar superiror. Ele apenas ri:

    Utilizo meu ponto heróico para parar a flecha de Johan, colocando minha mõ na frente do disparo, a fim de pegá-la.

    ATENÇÃO: Não importa quem postar primeiro, a ordem dos fatos ocorre: Jamie>Eduard>Charllot>Johan>Sarah.
    Posso interferir no disparo, Rotieh.

    Ação total:

    Ao mesmo tempo que Eduard para a flecha, agarra a nuca do homem e cumpre uma parte do prometido: Como um animal, rindo, desfere uma mordida no ombro, bem próximo ao pescoço do guarda, tentando perfurar sua carne com seus dentes comuns.

    Eduard Edmond efetuou 1 lançamento(s) de dados d4 :
    1

    Ao soltar, tenta gritar:

    -Não é nada pessoal, Johan. Não interfira quando o lobo marca sua presa.

    ===========

    OFF - Mestre pediu pra eu explicar xD

    O Eduard não precisou rolar testes de acerto unicamente porque está sob o efeito de seu foco "ataque certeiro", que pode ser utilizado duas vezes ao dia.

    Esta habilidade permite acertar os ataques de UMA RODADA apenas. Como eu usei um turno de rodada completo (troquei minha defesa e meu movimento por um ataque adicional), dei dois golpes desarmados. Ah, isto tem desvantagens> ele vai receber um ataque de oportunidade. Ou seja, ele vai poder me atacar 2 vezes sem precisar de ação de rodada completa.

    Fim.
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    Mensagem por Jamie Nixon Sex maio 28, 2010 2:41 pm

    O golpe fora certeiro, por um segundo aqueles olhos que a encaravam com ódio, expressaram apenas a surpresa para logo em seguida perderem o brilho quando a vida esvaiu daquele corpo.

    - Se eu tivesse um deus, diria uma prece para você nessa hora, pois nossos caminhos se cruzaram por uma desventura e seu nome não estava na minha lista, porém, algumas coisas acabam ...

    Seu discurso foi interrompido, Edward tinha sido golpeado, mas o furor não o abandonava pelo contrario, o que tinha o abandonado tinha sido a razão.

    - Jamie, minha flor selvagem, (Minha O QUÊ?)...tire Charllot daqui, ela pode estar precisando de auxílio imediato

    Jamie ainda chocada pelo que acabara de ser chamada (Flor Selvagem? Esse homem não tinha mesmo amor a vida? Será que ele não imaginava que isso poderia lhe custar uns dedos? Não, provavelmente não) -... Mas antes, tranque esta maldita porta. Este cara aqui é meu. - E então, o homem que até pouco se mostrava franzino e doente, ganhou brilho nos olhos.

    O homenzarrão tinha o mesmo brilho assassino nos olhos que Edward, com uma pequena diferença, ele fazia aquilo por que julgava estar vingando a morte de inocentes e amigos, já Edward fazia aquilo por diversão.

    Mas isso não importava mais, Jamie precisava decidir se fosse para porta, poderia ser surpreendida por outro soldado e nisso perderia minutos importantes para Charlott; entretanto a porta aberta, não teria nenhuma barreira contra os reforços que chegariam.

    - Jamie! Traga Charllot, por favor! Vou ver o que posso fazer por ela! - Pediu Johan de cima da escada, mas será que ele ou Ed não percebiam que ela estava em desvantagem quanto a isso? Estava ao lado da porta, praticamente e bem distante de Charlott.

    Sarah estava tendo alguns problemas com as janelas, porém estava mais próxima de Charlott, Jamie gritou ao Léo na esperança que a freira ouvisse e fosse ao socorro da francesa.

    – Irmã faça uma caridade, ao invés de continuar a resmungar, ajude a francesa! E meninos, acho que fechar essa porta não vai ser tão fácil...

    Enquanto falava, a irlandesa fechara a porta, mas isso não significava nada, a madeira poderia facilmente ser derrubada por um grupo de soldados bem treinados e com aríetes.

    As mesas por mais que fossem feitas de madeira em nada retardariam qualquer ataque, talvez as estantes pudessem ajudar, porém ao olhar para a massa enorme de madeira de lei, Jamie desejou ter ouvido conselhos passados e ter comido melhor e ganho um pouco mais de peso...

    A garota ia pedir ajuda a um dos homens, mas ao ver a cena que seguia entre eles, teve um instante de perplexidade, Johan no andar de cima tinha tentado derrubar o guarda, mas não conseguira e agora Edward estava “mordendo” o guarda.

    “Pera ai, ele está mordendo o guarda? Malach! Que nojo! Depois a selvagem sou eu...”


    Sacudiu a cabeça e afastou suas considerações, isso poderia esperar para no futuro se saíssem dali com vida, virar assunto de pilheria em volta de uma mesa com uma boa bebida.

    Então, ela correu para o canto esquerdo [no caso, o dela] e encostou as costas na beira da estante, com os pés apoiados na parede, empurrou como se disso dependesse sua vida, e bem, de certa forma dependia.

    Teste de força:
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    Mensagem por Narrador Sáb maio 29, 2010 11:16 am

    Johan fica absurdado com a imprudência de Eduard, que impede que sua flecha toque o alvo. Giuudart, por sua vez, sem ação com a movimentação confusa do inimigo.

    Eduard crava os dentes na carne de Giuudart, e então pôde provar do gosto amargo do suor humano em um pescoço masculino.

    Ação extra para Giuudart, que agarra Eduard pela nuca e puxa firmemente para removê-lo de seu ataque, enquanto o mesmo gritava para Johan não interferir. Sem perda de tempo, Giuudart empurra ed para um ataque direto.

    -Que tipo de criatura é você? Como ousa fazer zombarias de mim?

    É um golpe direto, linear, frontal.

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    dano
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    Da mesa, Jamie assistiu à cena bizarra, mas não se distraiu de seus objetivos: Tratou de fechar a porta enquanto gritava pela irmã Sarah, partindo após para empurrar uma das pesadas estantes de madeira nobre para cerrar as portas de entrada.

    Sarah pôde ouvir cada palavra, e será a primeira a postar.

    Eduard, se desmaiar, levará 20 minutos para recuperar-se dos golpes não-letais.

    Passaram-se 2 turnos desde que Charllot desmaiou, e está sangrando desde então, estando agora com -2 (menos dois) pontos de vida (morte = -10).

    No momento exato que Jamie, pequenina frente ao móvel que movia, termina por repousar a estante frente à porta, um baque oco atinge a porta pelo lado de fora, e muitos passos podem ser ouvidos.

    A estante fez bem o serviço de barreira.

    Um inimigo em pé ainda.

    Giuudart, com uma facada no cotovelo (-2), um soco (-2 temporário) e uma mordida (-1).
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    Mensagem por Johan van Münster Sáb maio 29, 2010 11:41 am

    Era um tiro certeiro. A retaguarda estava descoberta. Era a hora de por fim àquela batalha e cuidar dos feridos. Johan atirou e sorriu. Era o fim. O soldado não podia se defender.

    Mas, para a surpresa não só de Johan, Eduard o defendeu da flechada. Incrédulo, Johan abaixou o arco, enquanto ouvia as bobagens que Eduard falava.

    - Ele era o MEU alvo, seu desgraçado! Filho de uma árabe! - bradou do meio da estante.

    Podia ser o fim da batalha, mas Eduard não quis. Atacou o soldado, quase o dobro dele, com os dentes, só o arranhando. Levou uma pancada direta que o empurrou para trás. Estava quase desmaiando.

    - Obrigado, imbecil! - Por um momento se arrependeu em não deixar a freira matá-lo minutos antes. Pegou novamente seu arco, mas estava desconcentrado. Charllot precisava de ajuda, e agora estava com raiva. Atirou novamente no soldado e, mais próximo do chão, pulou da escada na direção da colega ferida.

    Tiro (+4)
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    Dano
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    Mensagem por Eduard Edmond Sáb maio 29, 2010 7:01 pm

    Com o golpe direto no estômago, Eduard acaba por cair sentado, com uma expressão de dor e um pouco de náuseas. Olha para seu alvo e tenta sorrir, mesmo que a expressão de dor não houvesse deixado sua face.

    Vê então, desta vez longe de seu alcance, a morte do guarda. Somente observou.

    Após o atozinho heróico de Johan, Eduard não faz mais nada a não ser sentar-se, reclinado em alguma estante ou na mesa virada, o que for mais perto.

    Ficou a observar a morte do guarda e a morte lenta de Charllot.

    Não fez nada para atrasar Johan do corpo da garota. Somente ficou sorrindo, procurando nos bolsos algum pão que havia escondido antes.
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    Mensagem por Sarah de la Rogue Seg maio 31, 2010 11:02 am

    Sarah então é vista, chegando em auxílio à Charllot.

    -Sim, estou aqui. - Agaixou-se até Charllot, mas não tentou movê-la. Colocou sua mão esquerda sobre o seio de Charllot e pressionou, enquanto segurava firmemente seu rosário, que somente agora podia ser visto, saindo pela manga do vestido clerical.

    -Quanto sangue derramado em vão. Não me resta muito a fazer... - Começou a orar.
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    Mensagem por Narrador Seg maio 31, 2010 11:50 am

    Um baque oco é o suficiente para derrubar Eduard, com dores violentas em suas vísceras. Reclinado sobre o piso, baboso, tenta recompor-se, mas a dor lhe atrapalha na intimidação.

    Giuudart ignora o perigo e avança ainda desarmado, para gosto de Johan, que acerta um ataque certeiro a um homem indefeso de sua posição: Uma flecha corta-lhe o pescoço, atravessando-o lateralmente, fazendo-o cuspir sangue pelos olhos, boca e narinas, espumando o líquido fervente por sua traquéia e artérias cortadas, derrubando-o. A morte demorou mais que 1 minuto para chegar, mas não foi notada convulsão. Apenas um tombo leve e um corpo inerte.

    Eduard não pôde fazer mais que aceitar. Sentou-se e caçou migalhas nos bolsos, ainda deixando todos virotes espalhados pelo chão.

    Jamie não acreditava no que via, e não pôde fazer mais que gritar para Sarah, que finalmente atende ao chamado, e surge para o socorro.

    Ao mesmo que Johan salta do segundo andar, Sarah pressiona a ferida de Charllot enquanto faz uma oração.

    De fora, mais sons de baques e tentativas de mover as portas. Por quanto tempo a barreira de estante e livrois suportaria?

    O dia avança rápido, e com ele, menas chances de escaparem ilesos.
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    Mensagem por Johan van Münster Seg maio 31, 2010 12:00 pm

    Johan vê a freira chegando e se abaixando ao se aproximar de Challot, mas não desacelera. Havia saído de um posto vantajoso para ver como aquela menina estava, e não mudaria de idéia.

    - Como ela está? - Perguntou baixo, mas então notou que a freira rezava. Estava dando extrema unção à Charllot? Será que já seria tarde demais e a menina já havia morrido? Johan não pode aceitar. Colocou a mão no pescoço e notou o pulso. Fraco, mas estava ali ainda.

    - Ora, ela ainda não morreu! Por que não tanta ajudar? Se não se importar, dê licença! - Johan não queria ser rude com a freira que saiu de seu esconderijo para ver como estava Charllot. A freira poderia ter fugido em qualquer momento, mas ainda estava ali. Não podia simplesmente empurrá-la sem dizer nada. Empurrou-a de leve com uma jogada de ombro e começou a analizar o ferimento. Fora certeiro, não sabia como Charllot resitira tanto.

    Sem muito cuidado com as roupas da menina, abriu. Deixou mais coisa exposta além do ferimento, mas agora não era hora de reparar nisso.

    - Alguém tem alguma bebida? Rum? Vinho? - Na negativa e no silêncio, continuou. Rasgou um pedaço da manga e molhou com a própria saliva. Sabia que não podia usar aquilo no ferimento, mas limpou em volta. Não tinha nada para usar diretamente no ferimento. Sobrou apenas uma escolha. Deixaria uma cicatriz não muito bela, mas era isso ou a morte: cauterizar o ferimento para evitar uma hemorragia.

    Pegou seu isqueiro e uma flecha. Acendeu e começou a esquentar a ponta metálica, segurando na haste de madeira para isolar o calor. Quando a ponta da flecha estava quente o suficiente, encostou e pressionou sobre o ferimento. Não era o melhor método, mas companheiros já tinham sido salvos com aquilo.

    Socorro +3
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    Mensagem por Narrador Seg maio 31, 2010 2:25 pm

    Sarah concentra-se em sua devoção por auxílio divino, quando é interrompida por Johan, que a empurra "de leve" com o corpo, e imediatamente tenta usar de seus procedimentos de primeiros socorros, rasgando a roupa de Charllot e tentando cauterizar seu ferimento.

    Em um espasmo, o corpo de Charllot responde à queimadura, que lhe causa -2 pontos de vida (dano de calor).

    A tentativa é frustrada, e levemente o sangue coagulado é prejudicado, fazendo-a sangrar novamente. A ponta da flecha é muito pequena para o corte de lança, e Johan não consegue cauterizar o ferimento a tempo (para cauterizar a temperatura deve ser realmente alta, mas a flecha resfria muito rápido ao toque da pele e no inverno - estamos em novembro europeu, lembrem-se - e Johan gasta muito tempo para aquecÊ-la novamente).

    Foram 3 turnos de sangramento, somando -3 pontos de vida para Charllot.

    Johan causa -2 de dano por calor, somando -5.

    Sua tentativa de socorrê-la dá errado, e a ferida abre-se mais, -1 ponto por falha, somam -6.

    Charllot tem mais 2 turnos de vida, e já começa a sentir os espasmos da morte.

    Sarah irá perder sua oração se não passar em um teste de Religião para não perder a concentração.

    Caso de falha perde a magia.

    Eduard para de sentir a presença de Luís no recinto.

    As coisas estão se complicando.
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    Mensagem por Sarah de la Rogue Seg maio 31, 2010 2:29 pm

    Teste de concentração em Religião: +2

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    Teste adicional para empurrão + FOR (2)
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    Mensagem por Sarah de la Rogue Seg maio 31, 2010 2:43 pm

    SE 12 for suficiente (somam 14):

    Sarah, mesmo interrompida, tenta não distancear-se de sua oração, e prefere cair no piso com as costas que utilizar sua mão para evitar a queda, mas soltar a divisão específica no rosário.

    Volta bruscamente com o corpo, tentando remover Johan, antes que ele piore a situação, mas é inútil: concentrada, Sarah não consegue usar de sua força para empurrá-lo.

    Mesmo assim estica as mãos sobre o seio de Charllot, tentando preencher a ação do auxílio divino.

    Sarah de la Rogue efetuou 1 lançamento(s) de dados d8 :
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    SE 12 não for suficiente:

    Sarah tenta não se desvincilhar de sua oração, mas o baque de Johan a obriga a soltar o Rosário e colocar as mãos no piso para evitar uma queda.


    Irritada, sente a energia fugir de suas mãos, e a canalização é interrompida.

    ----DEPOIS DE CURAR OU NÃO:

    -Muito bom, herói. Agora afaste-se um pouco para que eu possa trabalhar.

    Retira a espada ainda dentro da bainha, e busca em um compartimento semelhante a um bolso na correia da bainha alguns componentes para improvisar um curativo. São grampos de cabelo que ela utiliza em seu penteado. Rasga uma parte do vestido e tenta fazer uma atadura.

    SE a cura não funcionou, tenta SOCORRO.

    Se funcionou, SOCORRO também, mesmo que só interpretativo.

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    Mensagem por Eduard Edmond Seg maio 31, 2010 2:53 pm

    Quando vê Sarah, ri:

    -Que saudades suas, irmãzinha. Voltou da caça-aos-lobos?

    Repentinamente Ed interrompe seu sorriso: "Luís? Aquele velho... ele... DROGA!"

    Levanta-se.

    -Ah, isso é mal. Esse cara que o elegante homem das palavras difíceis aí matou (referindo-se a Giuudart) era o único que não deveria morrer. Não à toa que fiz o que pude por sua vida. MAs agora é Luís que me preocupa. Bom, irei conferir, mas não estou com esperanças. - Então volta a sorrir -Pensando bem, eu nunca tive. E assim as coisas ficam mais interessantes.

    Ri amargamente.

    Eduard começa a subir as escadas, segurando ainda o estômago.
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    Mensagem por Narrador Seg maio 31, 2010 3:08 pm

    Sarah posiciona as duas mãos sobre o seio macio de Charllot, pressionando-o com firmeza, enquanto sente seu pulso sendo perfurado por metal frio.

    A dor já não lhe assusta mais, é já de sua rotina. MAs isto não lhe priva de exibir no rosto leves rugas, expressando que a dor ainda lhe incomoda.

    Nenhum brilho, nenhuma fagulha.

    Nada pode ser visto das mãos de Sarah. Nenhum pulso ou coisa semelhante. Afrouxa os pulsos.

    A freira remove as mãos de cima do corpo de Charllot, e tenta improvisar então ataduras.

    Cobre o seio de Charllot com o tecido sedoso de sua saia e tenta prendê-lo com um grampo. É efetuado, mas o resultado não parece melhorar o quadro da garota.

    Somente então, em um espasmo brusco, Charllot desperta, cospindo um pequeno punhado de sangue! Em um susto, tenta levantar-se, e leva as mãos ao local de ferimento, mas não o sente aberto.

    No local, apenas uma larga cicatriz, como se ali houvesse um corte que há muito curou-se, e sente que aquela cicatriz jamais deixará seu corpo.

    Embora isso, Charllot não se sente dolorida, nem mesmo cansada. Visitou as portas do desconhecido, mas retornou de lá, sem entender o ocorrido.

    TOdos os pontos de vida de Charllot foram recuperados (ela tinha 6 de início, Sarah recuperou-os todos).

    Jamie e Johan visualisam a cena, pasmos.

    O silêncio é destruido com a fala de Eduard, que começa a caminhar em direção à escadaria.
    Johan van Münster
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    Mensagem por Johan van Münster Seg maio 31, 2010 3:16 pm

    A tentativa de fechar o ferimento não dava bons resultados. ar seco e frio atrapalhava na cauterização. Não conseguia fechar o ferimento. Sentiu a freira tentar empurrá-lo de volta. Mesmo ele nem se mexendo direito, saiu de perto. Deu alguns passos para trás e afastou-se, olhando a freira prestando primeiros socorros. Só aí entendeu o que havia feito, mas era tarde.

    -Muito bom, herói. Agora afaste-se um pouco para que eu possa trabalhar. - Disse a freira
    - Pelo menos eu estava aqui... - Respondeu Johan vencido, de forma fria.

    Ouvia as batidas mais fortes na estante que bloqueava a entrada. A morte de todos ali se aproximava. Baixou o rosto e fez o sinal da cruz na própria testa. Foi aí que que, num estranho espasmo, a menina levantou-se. Era um milagre.

    Eduard passa por ele subindo as escadas num riso amargo. O que será que ele queria dizer em proteger aquele soldado? Johan tinha certeza que não era bem aquilo, que Eduard só havia tentado se mostrar para sua 'flor selvagem' e falhara.

    Ao ver que Charllot acordara, não quis demonstrar nada. Virou-se e seguiu Eduard escada a cima, pulando alguns degraus para chegar ao topo com ele. Se os soldados invadissem a biblioteca, não queria estar lá em baixo. Ele seria mais útil do segundo andar.
    Jamie Nixon
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    Idade : 39

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    Mensagem por Jamie Nixon Seg maio 31, 2010 8:27 pm

    As coisas estavam piorando – Sim,isso ainda era possível – Charlott jazia em seu próprio sangue e nem sinal da Freira. Jamie começava a ficar sem opções, não tinha nada com ela que pudesse servir para tentar curar a francesa, mas tentaria mesmo assim.

    Nesse momento, Sarah aparece, como se estivesse por ali o tempo todo, pois volta reclamando com suas palavras puritanas de costume e só é salva de levar um livro na testa por que sem demora ajoelhou-se diante de Charlott.

    ”Ela está rezando? Mas que ... – O seu pensamento foi interrompido pelo ato de Johan, que pela maneira como chegou empurrando a Irmã, deveria achar que ela estava louca.

    Jamie ouviu um som oco vindo do lado de fora, o reforço tinha chegado e dessa vez as coisas não seriam tão “fáceis”. Tinham que sair daquela biblioteca, já.

    A cena a frente era trágica, Johan havia tentado um salvamento de emergência, só que o resultado foi inverso, Charlott ficou pior do que já estava. A freira com as mãos estendidas não parava de rezar, voltou para junto da francesa.

    Quando acabou, a antes moribunda Charlott, abriu os olhos, tossiu uma golfada de sangue e sem entender muito por que sua blusa estava rasgada mostrando os seios, tentou se sentar.

    Jamie ficou estupefada, o que tinha acabado de presenciar? Jamie não cria em certas coisas, e milagres era uma delas, porém, o que ela assistira agora não poderia ser descrito com outra palavra.

    Ainda estática, sem saber o que dizer, viu que Eduard levantara-se, estava com dificuldades, parecia sentir dores, pois estava um pouco curvado, o golpe do guarda tinha pegado em cheio.

    - Ah, isso é mau. Esse cara que o elegante homem das palavras difíceis aí matou era o único que não deveria morrer. Não à toa que fiz o que pude por sua vida. Mas agora é Luís que me preocupa. Bom, irei conferir, mas não estou com esperanças. Pensando bem, eu nunca tive. E assim as coisas ficam mais interessantes.

    O homem ria de uma maneira estranha, muitas vezes essas risadas deixavam Jamie com uma sensação estranha, mórbidas, era um misto de curiosidade e interesse, o motivo, ela não saberia dizer.

    Vendo que ele se dirigia para o segundo andar, a irlandesa resolveu acompanhá-lo, do jeito que ele andava, era melhor ter alguém por perto e evitar que ele rolasse escada abaixo.

    E também, o que ele dissera deixara-a intrigada, estava na hora de começarem a se comunicar e não apenas dividir matança.

    Ainda com o machado nas mãos, reparou que estava quase tão coberta de sangue quanto sua companheira Charlott, a diferença entre elas, é que nenhuma gota tinha saído de seu corpo.

    Alcançou Eduard e chamou sua atenção, segurando seu braço, quando o homem a olhou com seus olhos alucinados, ela não se intimidou e falando baixo, porém firme, perguntou:

    – O que você quis dizer com isso de que esse último guarda não deveria ter morrido? E qual o motivo de sua preocupação em relação ao Luís? Sei que não nos conhecemos, além dessas horas que na verdade não contam, mas precisamos nos ajudar e quanto mais claros formos, mais chance teremos.

    ....

    (Off: não coloquei a localização de onde falei com o Eduard, pq ele apenas se referiu em estar a caminho das escadas, deixo isso a cargo dele ou do narrador)
    Eduard Edmond
    Eduard Edmond
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    Mensagem por Eduard Edmond Ter Jun 01, 2010 12:06 pm

    Eduard reparou que estava sendo seguido, mas não fez nada para evitar: ele realmente sabia que Johan o seguiria em sua ânsia de querer se meter em tudo, mas não esperava que Jamie o seguisse também.

    No momento até diminuiu o passo, aguardando-a. Sentiu então seu braço ser puxado.

    – O que você quis dizer com isso de que esse último guarda não deveria ter morrido? E qual o motivo de sua preocupação em relação ao Luís? Sei que não nos conhecemos, além dessas horas que na verdade não contam, mas precisamos nos ajudar e quanto mais claros formos, mais chance teremos.

    -Sim, eu sei. Ele para de andar. Vira-se para Jaime e começa a falar - Na verdade não tenho problemas em cooperar com os outros. Sei seguir um pedido ou ordem, como a que você mesma nos deu antes, quando a irmãzinha me apontou uma espada na garganta, mas acho que não são todos que sabem aceitar um pedido assim. Não são todos que sabem aceitar pedidos, quem dirá ordens.

    Também sei o quanto precisamos de um grupo inteiro, mas isto não me faz esquecer que minha ânsia em ajudar poderia piorar as coisas. Mas acho que não são todos que sabem destas coisas também. O fato é que as coisas pioraram.

    Mas o que eu sei acima de tudo é que eu não posso querer que estas pessoas saibam de tudo isso. Ainda mais com uma mentalidade tão fraca. E não estou falando de você, donzela.


    Começou a caminhar com dificuldades novamente, e passaram a subir as escadas. Levaria um turno inteiro para chegarem no segundo andar, e se quisessem ouvir, teriam que ir vagarosamente com ele. Mas seu tom de voz não era baixo, falava sempre alto e sempre se interrompia para rir, poucas vezes dizendo algo com seriedade, não impedindo que qualquer um ali dentro o ouvisse, mas que se Jamie saisse de perto ele pararia de falar.

    -A freira estava certa. Sou o demônio. O que eu fiz com o bibliotecário foi cruel, divertido talvez, mas não desnecessário. Estávamos com pressa, e eu fiz o que me deu na telha.

    Aquilo não é fácil de se explicar. O que precisam saber é que eu inseri naquele engomado uma fração de meu espírito, e então eu escolhi que ele me visse com olhar tenebroso. Eu soprei em seu ouvido que sou o próprio demônio. Ele entendeu e caiu em um medo profundo, de quem vê a própria besta. Não é legal?
    - Sorriu, triunfante.

    -O que ocorre é que este pedaço ínfimo meu estiver nele, eu poderia sentí-lo onde estivesse, em um raio moderado. Eu sabia então que Luís estava no segundo andar, atrás daquela porta. Quando pedi pro Grande Johan, o Herói, para que conferisse Luís lá no alto era porque ele realmente estava lá, e senti um palpitar muito grande em sua vida.

    Agora não nos interessa mais. Se Luís ainda estiver neste prédio, ou ele aprendeu a desvincilhar sua alma ou está mais morto que o infeliz senhor que Johan fez questão de matar. Belo troféu. Que está fazendo aqui, pensei que iria lá cortar-lhe a cabeça para prender em uma parede qualquer.

    E acho que não há uma saída lá, pois Luís permaneceu naquele lugar mais tempo que levaria para abrir um caminho ou uma porta, mesmo que ela fosse pesada ou extremamente escondida.
    - Neste ponto eles atingiam quase o topo da escadaria. Eduard já se sentia melhor. Mas continuou no passo lento, para dar tempo de responder a tudo.

    Chegaram frente à porta.

    -Em toda minha vida, só duas pessoas neste mundo não me permitiram profanar suas mentes. Somente duas pessoas eu não consegui corromper ou usar de meu espírito contra elas. Contra estas duas pessoas, eu era indefeso.

    Não sei explicar o porquê, nem me interessaria em explicar, se soubesse. O fato é que estas pessoas, de alguma forma, não merecem morrer. O significado de elas resistirem à besta é suficiente para que elas não mereçam morrer.

    Quando aquele infeliz entrou, ele estava chorando. Eu tentei degradar sua mente, e me divertir com isso. Mas não consegui.

    Aquela pessoa era uma pessoa impenetrável. De todos nesta cidade, talvez o único que não merecesse morrer. Mas como o julgamento de Johan é sempre melhor que o dos outros, prevalesceu, e ele o matou mesmo assim.

    Bom, o que está feito está feito.
    - sorriu novamente.

    -Aqui estamos. Bom proveito. Vou me sentar um pouco. Está quase na hora...

    Sentou-se reclinado no corrimão da escadaria, no último degrau de cima, deixando-os frente à porta que se referira anteriormente.
    Johan van Münster
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    Mensagem por Johan van Münster Ter Jun 01, 2010 3:02 pm

    Johan ouviu tudo enquanto subia. Não respeitou muito a lerdeza do homem que falava, mas não se afastava muito para não parar de ouvir. Sentiu vontade de interromper Eduard algumas vezes, mas permaneceu quieto, por mais besteras que ele dissesse.

    Chegou finalmente ao segundo andar. Pegou novamente seu arco e ficou encarando a estante que era alvo de soldados furiosos. Subira somente para isso. Se ficasse no térreo, seria um alvo fácil. Dali teria alguma vantagem. Quando finalmente Eduard parou de tagarelar, Johan falou:

    - Queria que eu adivinhasse tudo isso, idiota? É fácil pra você falar, mas imaginesse na minha posição. Você havia bancado o machão e estava derrubado. Aquele homem ia matá-lo. Era você ou ele. Poderia ser um pouco mais agradecido, em vez de bancar o doente mental caçando cordeiros. Ele não é um troféu. Foi um bom soldado e morreu com honra, algo que talvez você nunca entenda. Já parou pra pensar que você poderia estar morto no lugar dele se eu tivesse ido procurar Luís? E que o soldado poderia ter matado a freira e desafiado Jamie? E conseqüentemente, Charllot também teria morrido. Já parou pra pensar em tudo isso? Eu não banco o herói, eu sigo o que acho certo. Da próxima vez que sentir alguma vibração estranha aí, fale direito...
    Sarah de la Rogue
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    Mensagem por Sarah de la Rogue Ter Jun 01, 2010 3:08 pm

    -Muito bom, herói. Agora afaste-se um pouco para que eu possa trabalhar. - Disse a freira
    - Pelo menos eu estava aqui... - Respondeu Johan vencido, de forma fria.
    -Antes não estivesse. Talvez assim todos teríamos chances melhores.

    Auxiliou Charllot a se levantar e prestou atenção no que disse Eduard.

    -E vais lhes contar seu nome agora, Demônio Eduard? O seu nome original?

    Sarah então se levanta e caminha até o homem dito como "resistente" à Eduard.

    -Não diferente de um ser humano comum, mas munido de algo além. Isto é um mistério que estamos um passo mais distantes. Um agradecimento especial à Johan, que permitiu que ele morresse, e que morresse com ele a chave para o segredo.

    Ouviu então o que Johan disse.

    -Aliás, Johan, que bom que você está aqui. Assim podemos sempre ter alguém para criticar todos nossos atos, com uma superioridade que só você tem. Afinal, claro que é simples julgar, sendo você tão bom. Se quer ser um cão de guarda melhor, pare de ladrar. Já atrapalhou demais para um dia só.

    Esperou a resposta. Mas acrescentou:

    -Alguém sabe que horas são?
    Eduard Edmond
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    Mensagem por Eduard Edmond Ter Jun 01, 2010 3:18 pm

    Eduard apenas riu.

    -Meu nome, irmã? Pra quê? Shihihihahahaa! Não precisamos de um nome! Vamos todos nos chamar Johan! Quero ser que nem ele quando eu crescer!

    E passou a rir, e tentar conter o riso ao mesmo tempo.

    Sabia que responder a Johan era inútil. Discutir com uma pessoa que só quer mais discussões era inútil.

    Discutir com uma pessoa que sempre tinha uma resposta para dar era pior. Mas se divertiu com os argumentos apresentados.

    Tentou dormir ao fim.
    Charllot D'alembert
    Charllot D'alembert
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    Mensagem por Charllot D'alembert Ter Jun 01, 2010 3:24 pm

    Charllot se levanta assustada, com ajuda de Sarah... Sabia que estava ferida ao ver pano rodear seu ferimento, logo no peito... Olhaou ao redor, nem se preocupando muito com vergonha, estava a ver se estavam todos bem.. Querendo ou não, caiu e deu trabalho aos demais ali, o importante agora era que, todos mesmo em pouco tempo, estariam bem...

    Um tanto parva... Olha para Sarah e a vê com vestigios de seu sangue, roupa em parte rasgada, com certeza era o que cubria sua ferida...

    - Irmã... Devo a você minha vida!!! - Diz abaixando a cabeça... mas enfim, tinha que retomar logo o que tinha que fazer, sair dali...

    Ainda muito aérea apenas ve discussões, Edward explicando coisas para Jamie, Johan quase no piso de cima ainda cedia as falas um tanto provocativas de Edward, logo perderiamos tempo discutindo ao invés de fazer algo construtivo... Logo as estantes na porta cederiam e os guardas entrariam...

    Sem saber muito o que fazer nem ao menos tinha clara noção do que fazer até então apenas dizia

    - Ou trabalhamos em grupo, ou morreremos aqui!!!

    A irmã Sara ainda discuti junto a situação drástica daquele momento...

    - Assez! Dane-se nomes, se estivermos na prisão ou mortos do que isso adiantaria? Temos que sair daqui... - Diz sem sentir cansaço ou dificuldade, ao contrario, se sentia muito bem...

    Logo procura por seu punhal... Estava largado, próximo de onde tinha tombado... pegando de volta...
    Johan van Münster
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    Mensagem por Johan van Münster Ter Jun 01, 2010 3:29 pm

    (Postando porque o mestre mandou 8'D)

    Ouviu então a freira falando. Novamente permaneceu em silêncio, sem interromper, para aí sim responder.

    - Já disse que não sou adivinho. Qualquer um em minha posição faria o mesmo. E quem é você pra me chamar de cão de guarda? A cadelinha com roupas da igreja que se esconde quando tem problemas?

    Eduard parecia cansado da discussão. Mas ainda citou Johan em sua resposta a freira. Mas aquilo pareceu causar um efeito contrário. Johan riu da piada de Eduard. Realmente fora boa.

    Depois da risada ouviu Charllot. Ela estava certa. Aquela cidade era estranha e agora não eram mais bem vindos.

    - Devem ser quase 18 horas. Hora do toque de recolher. Tem algo nas ruas que amedronta a população e a guarda. Será a hora mais segura, se resistirmos até a noite...
    Sarah de la Rogue
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    Mensagem por Sarah de la Rogue Ter Jun 01, 2010 3:36 pm

    -Qualquer um? Que pena. Acho que você deveria entender das coisas antes de tentar dizer algo. Não me escondi. Não preciso de distância e ataques covardes para me considerar "em batalha". Você fala de honra como se tivesse alguma. E Charllot, não me agradeça. Agradeça ao Johan. Ele que saltou do segundo andar com tamanha velocidade, chegou até aqui em uma euforia absurda, e quando finalmente vocÊ estava para ficar boa, repentinamente sentiu uma vontade estranha de virar as costas e subir as escadas. Talvez ele seja tímido para agradecimentos. Talvez ele tenha saido de perto de um ataque direto e nos deixado de isca. Que seja.

    Sarah se senta.

    -Então o plano é esperar o toque de recolher?
    Johan van Münster
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    Mensagem por Johan van Münster Ter Jun 01, 2010 6:01 pm

    Johan ignorou o comentário da freira. Sorriu prepotente. Ela não era ninguém que o podia julgar. Não era nenhuma especialista em batalhas. E Johan não se culpava por ter matado aquele homem. Ele não sabia de nada do que os dois falavam e não se arrependia. A vida daquele homem podia ser importante para os dois, mas no momento, era melhor ele morto. Porém, não pode deixar de responder a última coisa:

    - Por que diz isso? Sabe que eu não a salvei. Sabe muito bem disso.
    Johan van Münster
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    Mensagem por Johan van Münster Ter Jun 01, 2010 6:09 pm

    (perdoem pelo post duplo! >.<)

    - E é melhor vocês subirem também. Estaremos mais protegidos aqui em cima se os soldados conseguirem derrubar a estante. - Dizendo isso, deixou o arco na mão.

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