Estação Carlos VII

-Eu não diria que o incêncio tem a ver com este caso. O incêncio foi em Janeiro, e este caso é mais recente. Mas fico muito feliz em saber que vais me ajudar! Ce qui est excellent!

Se foram descobertas não sei, mas não foi divulgado em jornais. Também não se sabe se houveram sobreviventes, na época muitas carroagens seguiram à capital, mas poucas retornaram, e as que vieram, chegaram vazias, exceto pelo guia.

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PS.: Estou liberando informações para agilizar o jogo, mas interpretem como se ele estivesse liberando aos poucos, e que Johan insistiu um pouco nas perguntas, até que ele dissesse tudo isso.

PS2.: Adicionei uma barra de Experiência à ficha, podem observá-la. Ela constantemente aumentará (caso seu personagem interprete um fato coerente com sua personalidade) ou diminuirá (caso seu personagem utilize de Metagame, ou mesmo interprete de forma diferente para se favorecer).

PlayStation3.: Quem leu aqui como o último post do Narrador, há outros antes desta postagem, e a dica é olhar todos os posts após o seu último.

Bom divertimento.

- Então é por isso que não havia meninas nas ruas... - Sussurrou Jamie. Agora todos estavam afoitos de mais em seus pensamentos, o homem que antes estava esquivo em suas respostas parecia apenas precisar de um pouco mais de persuasão, e foi isso que o jovem de cavanhaque fez.

Perguntas e mais perguntas eram feitas, mas respostas que pudessem concluir algo não apareciam. O caso assemelhava-se a uma maldição, Jamie não acreditava em deuses, deusas, demônios ou coisas assim, porem mais de uma pessoa tinha visto a tal menina no vagão e houve aquela sensação de frio intensa que sentiu. Lembrou da frase que disse naquela hora, no trem, “[i]não creio em bruxas, mas que elas existem, existem.[i]”. Em seus poucos anos de vida já havia encontrado muitas coisas e com certeza algumas delas não poderiam ser apenas desse mundo.

Ficou calada por muito tempo, ouvindo as perguntas que mais pareciam teorias, pelo menos mais uma de suas dúvidas foi sanada: o fim dos prisioneiros. E tendo viajado tanto como ela já fizera, não achava que esses fossem sintomas da peste, nunca tinha ouvido nenhum relato de pessoas rasgando a própria carne para arrancar as entranhas.

– Senhor Parvott, tem minha ajuda também, mas sabe quando a primeira menina desapareceu? Ou se aconteceu alguma coisa na cidade alguns anos atrás, que hoje pudesse gerar uma vingança? Apesar de que isso parece infundado... - O Homem pensou na resposta, mas antes dele pronunciar as palavras, Jamie olhou para a freira e por mais que idéia de concordar com alguém do povo da fé fosse contra os princípios da garota, ela tinha de admitir que a irmã tinha iniciativa e inteligência, se quisessem uma solução primeiro precisariam entender o que vinha acontecendo:

– Acho que essas informações apenas quem está dentro daqueles muros podem nos dar. – Alguém fez um muxoxo, como se o que Jamie disse fosse descabido, mas ela ignorou. – E acho que sei como podemos conseguir isso, afinal, nossa companheira Charllot fez um admirador no corpo de guardas, o senhor Gregory. O que acham?


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Ps: Eu acho q tomei um rumo meio fora do contexto, como ficarei off por uns dias, espero que não atrapalhe e se sim, ignorem XD
Bom jogo e até breve!

Charllot tira de sua mochila um caderninho, e anota algumas coisas...

* Meninas desaparecidas com aproximadamente a mesma idade;
* Aparição espantosa no trêm, unida ao som de uma caixinha de musica misteriosa;
* Falecimento repentino de aparencia brutal de um homeme no vagão;
* Mortes inesplicáveis de antigos prisioneiros.
* Guarda isolado por suspeitas de Peste!

- A garota apareceu aproximadamente as... - pensa um pouco -Não sei ao certo se era as 4 ou as 3, era très tôt... Mas... O mais impressionante é, como a menininha do vagão referia o caso do aparecimento à mãe de uma forma tão dramática, como se estivessem esquecendo de algo importante... e dizia eufórica se não iriam procurar a menininha do trêm... M. Parvott, quantos anos tinha sua fille?

Então... Jamie aceita a oferta de ajudar na investigação do caso, e indica algo a Charllot...

– E acho que sei como podemos conseguir isso, afinal, nossa companheira Charllot fez um admirador no corpo de guardas, o senhor Gregory. O que acham?

- Oui, je n'accepterai... Mas acho que primeiramente o melhor a se fazer é pesquisar tudo na biblioteca daqui, antes de falar com o M.Gregory, assim perguntamos ao certo o que precisamos... Mas enfim... quando chegar a hora, falarei com o guarda sim...

Charllot fica um tanto quieta e anota novamente algo no caderninho...

A expressão no rosto do homem parece melhorar, e até mesmo seu tom de pele corou-se. Ele esboça um leve sorriso, mas tenta conter-se.

Em seu colo, aperta firmemente o pano que ainda carregava para limpar os estragos com o café, e movimenta de leve os pés, como quem tenta conter algum tipo de impulso forte.

Volta-se para Charllot com um tom um tanto mais adocicado pela recepção de auxílio:

- 8 anos, foi dito. Eu não quero parecer desanimador, mas não creio que a guarda irá liberar informações tão facilmente. Quem seria Gregory? Se possuem um contato, poderia ser útil. Só espero que este monsieur não se encrenque por minha causa.

Levanta-se então do banco para lançar-se ao chão, ficando de costas para todos. Passa a recolher os cacos restantes, enquanto calmamente libera frases diplomáticas. Seu tom de voz retorna ao que era: um tom austero e, apesar de agradável, enrijecido por uma leve rouquidão, que lhe escapara pela garganta nos tons agúdos das palavras.

-Sou muito grato! Posso levá-las à biblioteca, se assim desejarem. - neste instante ele termina por remover todos cacos maiores, e os ergue acima da mesa. Passa agora a secar o líquido escuro com o pano, em movimentos circulares. Continua o diálogo enquanto executa a ação - Mas não há pior anfitrião aquele que permite que saiam de sua casa as visitas sem antes fornecer-lhes um bom almoço, à moda francesa.

Finalmente se levanta, e transfere para o pano os cacos de cima da mesa. Embrulha-os como quem prepara uma trouxa delicadamente, e volta-se para os personagens, com uma feição única, de quem encontrou uma luz em meio ao desespero, porém não era uma feição feliz, como se sua esperança não estivesse ainda bem firmada na base. Era uma fisionomia difícil de se esquecer: A fisionomia do cansaço pleno mental, de quem já perdeu tudo, mesmo que camuflada ao carisma de quem quer seus convidados bem servidos. E neste momento, mesmo os que nada amaram na vida, sentiram leve arrepio e uma estranha sensação de plenitude.

Continuou a falar, desviando o olhar para a cozinha, derrubando de vez o clima formado segundos antes.

- Também posso encomendar um bom vinho, pois hoje é um dia bom. Alimentaram-se agora, portanto não haverá muita fome, mas o dia passa como as nuvens ao vento, e me preocupo em deixá-los à míngua. E, embora eu tenha demasiada pressa nesta questão, temo que o bibliotecário também tenha ido para sua própria refeição.

A melhor opção é encontrá-lo após as 13 horas, quando as portas são abertas novamente para visitação. - Sorriu um sorriso triste, e guiou-se para a cozinha.

Charllot escuta tudo que M. Parvott dizia...

- M. Gregory é um guarda médico que me auxiliou a sair do trem... Eu passei mau no vagão... - Deu um sorrisinho de canto...

Anota novamente em seu carderninho

* 8 anos...

Estava se sentindo bem por ter aceitado e ver a feição do senhor mudando, mas estava curiosa do que tinha por vim naquela pesquisa...

- Ficar para almoçar? Não quero dar trabalho M. Parvott!!

Charllot tenta ser elegante, enquanto analisa tudo que tinha escutado até ali...

- M. Parvott não querendo encomodar mas... O sumiço das meninas e esses fatos estranhos foram a causa da determinação de um toque de recolher ao entardecer?

Enão Johan notou que não fora o único a ler as manchetes grudadas na parede do corredor, mas era impossível ler dali o restante das matérias. Pensou então que, já que a freira não pôde dormir na viagem, teria notado tudo o que ocorrera em sua duranção. A caixa de música, a menina, o corpo no banheiro. Bom, este teria sido impossível dela não notar, já que ela estava do lado do banheiro. Alguém além de Johan guardava informações só para si.

- Almoço? - interrompeu os próprios pensamentos - Só se eu puder contribuir com o que for servido, assim aproveita para apresentar parte da cidade, que tal?

E estava decidido.

-Não posso dizer muito a respeito, pois muito nos foi escondido. Acho que o caso das meninas desaparecidas não influenciou muito para o toque de recolher, muito embora deva ter tido sua importância. O fato é que estas terras são estranhas ao anoitecer... - Estava pensativo e pouco olhava nos olhos dos personagens, apenas parecia olhar para o teto, e, levnado a mão direita ao queixo, como quem tenta avaliar suas respostas, continuou - [colored]Sei que foi suposto que o desaparecimento de minha pequena tenha sido à noite. Minha esposa não pode falar o horário ou o período do crime, ainda que ela não consegue soltar as palavras presas à garganta. Eu estava fora, caçando. Meu grupo ficou cinco dias na Mata Grande. Quelle tragédie. Pudera eu conhecimento do destino que me aguardava, e, assim sendo, nunca ter ido àquela caçada.[/color]

Abriu finalmente uma janela, que dava pra rua (Fica ao lado direito da porta de entrada da casa, da visão de quem está dentro da sala), e a brisa gélida do inverno cortou seu rosto. Seus cabelos ralos pouco se moveram, e sua áspera barba pareceu nem sentir o movimento suave desenhado no ar.

Pela janela, a rua calma, e à frente a Sede da Guarda, com um único lanceiro prostrado à porta.

-Muitas pessoas contam que estas terras são amaldiçoadas, que quem vive aqui são todos uns mal-vistos, crias do demônio. Ninguém entendeu o crescimento da cidade, e nem mesmo nós que aqui estivemos. O fato é que há morte nestas ruas para quem caminha despercebido. Terrible. Sacrilège. Ainda sou crente de Deus. - Fez uma pequena pausa. Coçou o cavanhaque e encheu os pulmões de ar. Neste ponto, a temperatura na sala já caira ao menos 2º devido à brisa que agora invadia pelas venezianas de madeira abertas - Sou crente de Deus, e isto me faz crente do Demônio.

Voltou-se aos personagens, e percebeu o encolhimento no rosto e tratou de fechar a janela novamente.

-Não. Eu não sei o que mata as pessoas à noite. Nem a guarda sabe. Pessoas acreditam muito em folclore, mas isto não é pra mim. Dizem que criaturas pagãs e seres mitológicos caminham nos bosques próximos, e vêm à cidade para se alimentar. Cheguei a ouvir estórias incroyable de criaturas no esgoto e até lobisomens! - Outra pausa. Parecia preocupado com a reação dos personagens, afinal, tratar destes assuntos já era motivo para ser caçado como bruxo, mesmo alegando incredibilidade e apego cristão. Mas pior que isto era ser motivo de risos pelo grupo. - Bom, este assunto está encerrado por hora. Já temos nosso objetivo, que é a biblioteca. E no momento tratarei do almoço. Agradeço sua proposta, senhor Johan, merci beaucoup, mas devo dizer que não sairei daqui. Tenho quem me faça as compras, o pequeno Pivott. É um vizinho meu, garoto vivaz, desfruta dos seus doze anos. Me faz compras quando peço, e ganha uma moeda por isto. Mas obrigado novamente.

O pequeno Pivott era um garoto esguio, de roupas amarrotadas, que antes fora visto correndo nas redondezas. Era loiro, dos cabelos curtos na orelha, olhos verdes e dentes separados. Possuia sobrancelhas avantajadas, e um olhar sério quando falava com adultos. Decorou os ingredientes e correu direto pelas ruas.

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Cada um poderá fazer um post dizendo o que seu personagem fez desde as 10 da manhã até as 13h.

Pode-se fazer perguntas sim, que serão respondidas no próximo post do Narrador.

O almoço foi calmo, com massa italiana, apesar de que Parvott preferia um prato francês.

- Minha vontade era a de preparar um belíssimo Boeuf Bourguignon, mas infelizmente não tínhamos os ingredientes à venda, e o garoto me trouxe apenas macarrão. Ai de mim, servir comida italiana aos visitantes em minha casa francesa. Pardonne-moi! - enfatizou.

O vinho era tinto e suave, adocicado. Foi servido em taças simples de vidro, mas à Johan foi servido em um caneco de madeira pequeno, pois este não quebra, e possuia alça externa, dificultando sua queda.

Postem o que fizeram até as 13h. Boa interpretação.

m. Pavott continua a responder um tanto acanhado as nossas perguntas, mas logo deixa claro que realmente não sabe se é quem ou o que, causou o desaparecimento de sua filha... Era algo estranho sim, e a cidadela por sua vez, se mostra ainda mais estranha com os comentários de Pavott...

- M. Pavott, como vizitantes, agradecemos apreocupação... Confesso que J'adore la cuisine française, porém, comida italiana também é não é de má feitio... São simples detalhes... AGradeço o almoço bien préparé...

Charllot, observa que a hora passava rápido, não se tinha muito o que fazer, o pequeno Pivott era mesmo habilidoso, não chegou a demorar muito e trouxe tudo ou quase tudo que lhe fosse pedido...

"Ótima memória!"

As coisas que escutou naquela simples casa, por mais absurdo que fosse, não abandonava a mente de Charllot... E esta logo, voltou a perguntar algo..

- M. Pavott, não querendo ser evasiva ou má educada, permita-se apenas observar sa femme bien-aimée? Não a incomodarei, prometo, apenas gostaria de novamente vê-la, Permettez-moi?

Charllot com uma feição séria e amigável aguarda a resposta de Pavott, o frio ainda dominada aquela cidadela, mas o sol teimava em tentar esquentar... Porém apenas brilhava em plena 12:00 da tarde...

Ainda nada lhe foi informado, nem ao menos permitido, o minino à fazer agora seria esperar...

Ao servir o almoço, logo Charllot sorri um tanto discreta ao ver que Johan não ganhara a taça delicada igual a todos, mas sim uma caneca...

"tâtonner"

O vinho era de marca simples, fracês, suave, o doce gosto estava perfeitamente combinando a massa, estava ótimo...

- Delicioso! - Diz sorridente...

Vinho simples em simples taças de vidro. Não se poderia esperar mais de simples camponeses que, aparentemente, viviam de caça e coleta. Johan, porém, tomava o líquido tinto e suave numa caneca de madeira mais propícia para rum. Merecido. Não ligou, era até melhor para esconder suas origens.

O almoço não sairia tão breve. Aproveitou o tempo para conversar brevemente com os novos conhecidos, principalmente com o dono da casa. Informações, por mais banais que pareciam, eram úteis. Como hábito, ele ficou caminhando pela sala olhando os detalhes. Olhava pela janela de vez em quando e logo se voltava para dentro. Disposição dos móveis, pequenos adornos. A sala parecia cada vez mais rica a cada novo detalhe que ele notava.

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Sorry pelo post porco.

A garota ainda comeu muito pouco. Durante o tempo que permaneceram ali (quase 3 horas?) ela não fez muito, apenas atentou-se ao pedido de visita à senhora no quarto.

Em seu íntimo, Sarah também gostaria de vê-la.

-Sim. Também gostaria de vê-la, se possível. Uma ajuda religiosa é sempre bem vinda. Posso orar por ela, senhor.

De toda forma, se o pedido for aceito, acho que teremos outra postagem para ações. Se não, Sarah sugere pressa a ir à biblioteca.

Off: Desculpe a demora na postagem, Mestre! Ainda não voltei de viagem! Vamos ficar até sexta (amanhã). Chego em casa após o meio-dia! Bjo ;***

-Excusez-moi s'il vous plaît, mesdames. Pardonnez-moi. Infelizmente não posso perturbar seu descanso, sendo que ele é tão raro. Ela não responde bem à pessoas estranhas. Ne me juge pas mal, s'il vous plaît. E por favor não insistam. Vou levá-los à biblioteca, mas por motivos notórios não ficarei para participar da pesquisa, Samantha pode acordar. Mesmo assim a caminhada é um pouco longa.

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Todo o caminho era perfeitamente labutado em pedra, e, por sorte, o sol se fazia presente em brechas de nuvens pálidas, refletindo no branco das pedras. Para olhos mal acostumados, ou que talvez tenham acabado de acordar (ou sair de dentro de uma residência depois de algumas horas acostumados à penumbra interna das casas sem iluminação), poderia doer a vista, mas algo realmente breve.

As casas não possuíam cercados, e raramente via-se algum animal, e quando sim, geralmente cavalos, à exceção apenas de um cão alto e negro, da raça dos corredores, Whippet, e apresentava um aspecto sombrio, além de diversos ferimentos pelo corpo.

Rolem "Percepção", e guiem-se na seguinte tabela (cuidado com o meta-game):

Resultado (somem o dado + percepção):

00 - 10: Andou apenas distraído em relação aos animais, e nada percebeu, ou não ligou.
11 - 15: Percebe alguns poucos cavalos, além do cão, sem distinção de raça.
16 - 18: Contou 7 cavalos diversificados, sendo que cada qual amarrado à tocos, árvores ou cavaletes em suas residências. Percebem o cão como foi descrito acima, e também uma carroça guiada por um touro robusto e negro. Na carroça não havia nada, era velha e rangia nas rodas, mas estava parada, e sem carroceiro.
19 - 21: Além do descrito acima, notou que os ferimentos do cão não eram causados por doença ou sarna, mas sim por algum objeto perfurante ou cortante. Também percebe que os arreios do touro estão frouxos, e, dependendo do peso, iriam soltar.
22 ou +: Além do descrito acima, percebe que o cão ferido ainda está muito bem alimentado, e seus ferimentos parecem ter sido tratados com curativos e ervas.

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-Estamos passando pelo bairro Chambre haute, e aqui temos muitas residências. Graças à sede da guarda e, devo dizer, à Igreja Matriz, localizadas nas proximidades, é um bairro muito agradável para se viver. A biblioteca fica em Cajun, ainda temos alguns minutos de caminhada.

Realmente é uma área predominantemente residencial, e não há muito para se ver. Porém, olhos atentos podem distinguir detalhes.

Rolem "Exploração" e guiem-se na seguinte tabela (cuidado com o meta-game):

Resultado (somem o dado + exploração):

00 - 10: Nada demais para uma cidadela. São casas simples, que contém seu charme.
11 - 16: Não há apenas casas. Alguns prédios, apesar de semelhantes às casas, são áreas de comércio. Contastes um bar e um dormitório, além de poucas barracas horti-fruti, que insistem em permanecer longe do centro comercial.
17 - 21: Além do descrito acima, há sons de martelo e bigorna, o que indica um ferreiro próximo, talvez nas ruas paralelas. Pouca movimentação para o horário.
22 ou +: Além do descrito, há uma casa que possui uma cerca baixa. E, por trás dela, uma moita estranha e escura toma conta de boa parte do terreno. Role d20 + Natureza, se quiser saber de que erva se trata. Também nota que não há venda de peixes, apesar de Elkandor ser localizada às margens de Seine, o Grande Rio.

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A caminhada dura um total de doze minutos, o Senhor Parvott parece sempre apertar o passo, mas ao recordar-se que está sendo acompanhado por damas, diminui, mas logo volta a acelerar. Sua pressa é aparente, e ao que tudo indica ele pretende correr de volta para casa.

SE nenhum dos jogadores quiser parar em algum ponto, a biblioteca é finalmente avistada.

É um prédio grande, de dois andares, vistoso e muito bem posicionado, esquina, ergue-se acima dos outros tetos.

Não difere em estrutura ou arquitetura das demais construções, mas é alto e de aparência um pouco mais velha. Há trepadeiras em sua lateral, e grandes janelas de madeira e vidro, com cortinas apenas a leste, protegendo os leitores do sol. Possuía uma grande placa de madeira, onde incrustado estava o emblema de uma pena frente a um tubo de nanquim, emblema adotado por escribas de toda Europa. Havia também a inscrição: Elkandor Bibliothèque, seguido pela inscrição "Accueil" em tamanho menor.

O portal era formado por madeira nobre incrustada, abstratos na madeira, curvas e voltas que se espelhavam ao lado oposto da porta. Eram duas portas de madeira que se encontravam ao centro, possuindo um batedor de ferro maciço e escuro. Estavam já abertas.

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Vocês podem postar duas vezes seguidas: Uma para o lançamento dos dados acima requeridos, e outra para a interpretação.

Podem parar no caminho, dizer algo, perguntar ou agir à sua mercê. Caso alguém crie alguma situação, meu próximo post será voltado a esta situação.

Caso contrário, direto à biblioteca.

perc + 4

exp + 4

O membro 'Charllot D'alembert' realizou a seguinte ação: Rolar dados

#1 'd20' : 20

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#2 'd20' : 3

O sol batia diretamente no chão claro das ruas da cidade. Johan, que se dava bem em ambientes escuros, ficou temporariamente cego com o reflexo. Forçou a vista para seguir a silhueta dos outros.

Aquele homem estava realmente com pressa. Johan não gostava muito de correr quando não era perseguido, mas tinha que apressar os passos para não ficar para trás. O grupo se distanciou um pouco quando ele parou para olhar um cachorro que estava por ali. Não havia muito animais além de animais de fazenda. Deveria ser o único cão da cidade, mas estava todo cheio de marcas. Parecia que alguém havia judiado dele com algo afiado. Quem faria aquilo? Na maioria das casas, cavalos amarrados. Na rua, uma grande e velha carroça guiada por um touro que, se quisesse, deixaria a carroça para trás. Era melhor não passar muito perto dele, já que grandes movimentações os provocam.

Andou um pouco mais e foi atraído por sons de metal. Saber da existência de um ferreiro ali era realmente útil. Havia algumas barracas de frutas a vista, mas era estranho como a cidade estava deserta em plena tarde. Apesar a rua e suas casinhas. Em uma delas, de cerca baixa, havia uma estranha moita tomando conta do terreno. Johan decidiu olhar mais de perto, mas não poderia perder muito tempo ou seria deixado para trás (D20+3).

Era interessante ir atrás das mulheres, mas andar muito de longe atrapalhava a visão que a luz do dia proporcionava.

Johan van Münster efetuou 1 lançamento(s) de dados d20 :

11

Atravessaram parte da cidade rapidamente. As casas, o comércio... Tudo era notado por Sarah, mas ela não pareceu se importar.

Possuia um ar sério, e levava as duas mãos à frente do corpo, dadas.

Levara consigo nada não ser sua espada. Sua maleta fora deixada na casa de Parvott, pois nele confiava, mesmo sem saber muito sobre ele.

Mal movia sua cabeça, utilizando apenas um olhar periférico avaliou todo o caminho e tentou decorá-lo como pôde. Afinal, sabia que logo seriam deixados sozinhos, e teriam que retornar à casa por conta.

Notou então as ervas por trás da cerca.

-Se passar no teste ela vira o rosto apreensiva e tenta entender aquilo, apesar de não parar de caminhar.

-Se falhar no teste, ela apenas ignora a cena, e continua sua caminhada.

Sarah de la Rogue efetuou 1 lançamento(s) de dados d20 :

16

Alguns animais estavam visíveis, e um único cão adoecido ou muito machucado, ela não distinguiu bem.

Mas fora apenas outro fato sem muita importância, pois aqueles tempos eram tempos pós-guerra, e seria comum encontrar cicatrizes até mesmo nas árvores.

Continuou como pôde até a entrada da biblioteca.

Apesar da maioria das bibliotecas espalhadas pelo Velho Mundo apresentarem um cheiro de velharia, mofo e traças, esta parecia de um ar adocicado, um aroma talvez nunca anteriormente provado pelos aventureiros. Suas estantes eram altas e bem recheadas, um acervo respeitável para um ambiente pós-guerra.

Eram prateleiras talhadas e trabalhadas em carvalho, e possuiam as bordas arredondadas, reforçadas em sua base e em cada partição com barras de ferro e grossos parafusos. Não haviam marcas de arranhões ou mesmo poeira, e todos os livros estavam impecavelmente organizados por sessão e ordem alfabética.

Sim, haviam à vista apenas livros de capas duras e bem duráveis. Nesta época era comum que se guardassem os pergaminhos mais delicados e livros em reparação em salas separadas, para evitar o desgaste por manuzeio, ou acidentes com velas e parafina.

Haviam também três mesas redondas espalhadas, com bancos ao redor, todas igualmente de madeira, organizados de forma a não impedir o tráfego de leitores em busca de obras literárias para sua pesquisa.

Mais ao fundo, perto de uma grande escadaria que dava para um segundo piso, jazia uma mesa larga retangular de castanheira, ou castanho, como dito em Portugal. Sobre seus pés trabalhados e sua fronte, encontravam-se alguns materiais escribas e pequenas pilhas de até 6 livros, organizadas nos arredores, de forma a manter uma área de trabalho sempre impecável.

Atrás dela, perdido em sua leitura, um senhor esguio, de bigodes curtos e óculos de armação arredondada. Não era alto nem baixo, mas era magro, e trajava vestes nobres, com casaco de linho e babado branco inglês.

Antes que vocês adentrassem o local, ele apenas aponta um largo tapete, e pede para que limpem os pés.



-Bôa tchard, mes amigos. - era um sotaqaue carregado, derivado das línguas à oeste - Fico feliz em ver leitores adentrando estas portas, non sei o que há com estas pessoas desta cidade! Eu seria capaz de aposthar minha ediction de Juan Alfonso que vocês são de fora da cidade! Mas em que posso ser útil?

-Ici, nous sommes, mes amis. Este é o bom Luís, o bibliotecário. Agora devo me retirar. Aguardo vocês para a pernoite em minha residência. Será simples, mas farei meu possível para agradá-los. Até breve, amigos. Até breve.

E se ninguém se opuser, Parvott retira-se do local.

-E enthão?

Charllot caminhava observando a cidadela naquele horário, tudo tão calmo, um tanto deserto, parecia abandonada, ou quase uma cidade fantasma, ainda ao longo da caminhada se via algumas barracas de frutas, as pessoas não contavam muito com as compras ao ver suas feição mesmo ao longe...

Charllot não percebe nada de tão estranho, quanto um cão, era bonito mas, tinha cicatrizes de ferimentos profundos, estava bem alimentado, as marcas estavam algumas curadas outras deixavam rastros de que fora tratado com algumas ervas e curativos...

"Alguém o machucou e outro ao ver seu sofrimento, o curou... Malheur à ceux qui ont maltraité!"

Continuando a caminhada, seguindo M. Parvott que aparentava um tanto de pressa, logo é avistado a Biblioteca...

Charllot já sorri, estavam prestes a começar a ajudar um bom homem a achar sua belle fille...

"Chegamos!!!"

Logo um senhor aparece para recepcionalos, tudo era muito limpo, organizado, harmoniosamente bem estruturado... O cheiro suave do local dá uma calma, Charllot gostou de tudo o que viu e logo, antes mesmo de adentrar o local, fora pedido que limpassem bem os pés... O que caprichosamente Charllot fez...

Ao deixar a todos na biblioteca, M. Parvott começa a se despedir, querendo ir para sua casa tratar de novamente cuidar da nossa alimentação...

- M.Parvott... Não se apresse em retirar-se... Sobre o que precisamos tratar aqui, você é o que tem lembranças sobre, talvez se lembre de nomes e datas importantes para a pesquisa... s'il vous plaît restez, mon ami!!!

-Deixe-o ir, Senhorita D'alembert. Os motivos dele são bons, e há alguém que necessita de cuidados em sua casa. E, afinal, acredito que Sr. Parvott já tenha efetuado uma pesquisa semelhante aqui, então o que necessitamos é apenas a boa vontade de nosso novo anfitrião, Luís, o bibliotecário.

Voltando-se para Luís, Sarah caminha até sua mesa, após limpar bem os pés. Em momento algum ela solta sua espada.

-Juan Afonso? Adoraria dar uma olhada, mas antes necessitamos de sua ajuda. Me chamo Sarah de la Rogue, noviça atuante de passagem pela cidade. Estes são amigos de vagão, e todos estamos ligados de alguma forma a um certo acontecimento desta cidade, ao qual decidimos investigar.

Gostaria que o senhor pudesse nos fornecer qualquer conteúdo a respeito do caso do desaparecimento das meninas desta cidade. É urgente, senhor.

Parada, frente à mesa, ela aguarda a reação do bibliotecário.

O homem inspeciona vossas faces, apertando os olhos, enquanto afasta-se do encosto da caideira para debruçar os cotovelos sobre a mesa, unindo as mãos à altura do queixo.

-Entchendo. Entchendo bem vossas senhorias, mas temo non podher ajudhar. Fora me impostho um decretcho, onde estou proibido de liberar quaisquer information sobre este caso. Sintho muito, irmã Sarah. A senhorita tem belos olhos.

Mas devo dizer que quaisquer outroshh favores que me pedirem, e que estiverem ao alcance de minha pessoa, poderei ajudhar.

Finalmente recosta-se em sua cadeira, observando-os com um olhar de superioridade.

De nada adiantaria a Johan continuar ali. Apesar de entender vários idiomas, por causa de suas 'atuações comerciais', não tinha ao menos paciência para leitura. Era lento e poderia só atrapalhar aos outros. (Sim, era burro...)

- Eu vou dar uma olhada lá fora. Volto em breve... - disse aos acompanhantes, e voltou para a rua. Seguiu pelo mesmo caminho por onde vieram, mas entrou na rua de onde vinha o som de batidas em metais.

-Não interessa. - Disse, entrando pela porta antes que Johan saísse, mas não o impediu de sair.

-Não interessa o que lhe proibiram ou não de fazer. Estou lhe dando permissão para nos entregar o que queremos. Entregue agora. - disse isto lançando um olhar penetrante e violento em direção ao bibliotecário.

Esteve todo este tempo calado, e ali muitos até se esqueceram de sua presença ou o ignoraram, mas agora ele estava se manifestando.

OFF: Desculpem todos, tive problemas com minha máquina... e com um tal de speedy! ¬¬' tsc.



Rolando os dados, Mestre. Lembre-se do meu bônus.
Eduard Edmond efetuou 1 lançamento(s) de dados d20 :

18

Teste resistido (Vontade)

Narrador efetuou 1 lançamento(s) de dados d20 :

7

Explicando: Nosso amigo Ed utilizou uma habilidade que pode ser resistida. Exemplo: quando um jogador de futebol chuta para o gol ele usa a habilidade "chutar". Faz de conta que é RPG, e ele tirou um 18. Mas agora o goleiro pode usar a habilidade "defender" para tentar resistir ao ataque. Se ele tirar mais no teste, defende. Se não é gol (isso de forma bem simples, pois há os bônus).

No caso, o teste resistido é uma habilidade chamada "Vontade", que todos os personagens tem.

Vontade = X + Int (onde X é um valor diferente para cada classe)